No relatório diz-se que, em caso de crescimento do PIB em 2%, a Croácia (que, a propósito, faz parte da UE desde 2013) precisaria de 64 anos para alcançar o nível médio da União Europeia, o Montenegro e a Macedônia – 110 e 135 anos respetivamente – e, no caso da Bósnia e Herzegovina, serão necessários 157 anos!
O problema é que mesmo os 2% de crescimento do PIB nem sempre são alcançáveis. Por exemplo, o crescimento do PIB sérvio no ano passado foi de 0,8% e no ano que vem, de acordo com as estimativas das entidades financeiras, no máximo será de 1,8%.
“Para um avanço maior serão precisas mudanças sérias, investimentos sérios. Em vez do atual bilhão de euros por mês [quase quatro bilhões de reais brasileiros] a Sérvia precisa dois ou três [bilhões de euros; 8-12 bilhões de reais brasileiros] para garantir um crescimento de PIB de 4%. A matemática é inflexível”, explicou o economista sérvio Dragan Vujadinovic à edição Kurir.