A Ucrânia afirma que os dois homens eram militares russos, mas o Ministério da Defesa da Rússia informou que, no momento da detenção, eles não eram militares no ativo.
Mais cedo, especialistas entrevistados pela RIA Novosti informaram que as variantes mais prováveis do retorno dos russos à Rússia é o indulto deles por parte do presidente ucraniano, transferência à Rússia no âmbito da convenção de entrega de condenados ou troca por ucranianos condenados na Rússia. O indulto era considerado como uma possibilidade mais provável da volta dos russos. Porém, a advogada de Erofeev, Oksana Sokolovskaya anteriormente declarou que nem os dois russos, nem a sua defesa não pretendem solicitar um indulto.
A entrega de Nadezhda Savchenko à Ucrânia e de Yevgeny Erofeev e Aleksandr Aleksandrov à Rússia teve lugar mas não é uma troca, informou a presidente do Conselho da Federação (câmara alta do parlamento) da Rússia Valentina Matvienko.
“A entrega à Ucrânia de Nadezhda Savchenko e à Rússia dos russos Erofeev e Aleksandrov teve lugar. Aconteceu no âmbito da Carta Europeia sobre entrega de condenados ratificada pela Rússia e Ucrânia”, explicou.
“Não é uma troca”, enfatizou Matvienko.
Mais tarde tornou-se público que os russos Erofeev e Aleksandrov foram indultados pelo presidente Pyotr Poroshenko. O decreto presidencial entrou em vigor em 24 de maio.
“Poroshenko indultou dois cidadãos da Federação da Rússia, Erofeev e Aleksandrov”, disse o representante especial de Kiev no grupo de contato trilateral sobre Donbass Viktor Medvedchuk.