O representante das Forças Democráticas Tackir Kobane contou à Sputnik os detalhes da operação:
"As nossas forças continuam avançando no norte de Raqqa com o apoio aéreo da coalizão antiterrorista. A Força Aérea realiza bombardeios maciços sobre as posições do Daesh na área. Várias aldeias foram libertadas do Daesh. Nós também conseguimos tomar o controle do grande povoado de Kirtaca, localizado nos arredores de Raqqa. Atualmente há confrontos encarniçados com militantes do Daesh perto da aldeia de Tilsemer. Atacamos as posições dos jihadistas usando armas pesadas. Fugindo das aldeias, os militantes colocam minas e armadilhas. Um número significativo de jihadistas foi morto nesses confrontos. A população de Raqqa e das cercanias ajudam realizar a operação".
As Forças Democráticas da Síria são dominadas por formações curdas, como as Unidades de Proteção Popular (YPG). Algumas fações árabes foram incluídas de propósito para que as Forças Democráticas da Síria não fossem consideradas como um exército invasor curdo.
A ameaça representada por esta entidade foi reconhecida pelos serviços secretos dos EUA ainda naquela altura, mas secretamente, e nada foi feito para contê-la. Como resultado, surgiu em 2013 o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que agora abrange territórios no Iraque e na Síria, mantendo a instabilidade e fomentando conflitos.