Embora a mídia americana insista que “a nova era da exportação do gás liquefeito vai mudar o equilíbrio das forças geopolíticas no mundo e mais uma vez fará a América grande”, na verdade, esta indústria está sofrendo o colapso por causa dos preços baixos.
“Os otimistas acreditam que o gás xistoso custa nada, está em abundância e dá enormes lucros, e, portanto, desafia todas as regras da economia. Mas isto é pensamento primitivo”, escreve a edição.
A Administração da Informação Energética (EIA, na sigla inglesa) prevê que o volume da produção de gás liquefeito vai crescer “de maneira mágica” já no próximo ano, mas no contexto dos preços despencados, o futuro dos produtores americanos não parece desanuviado.
Particularmente, as empresas Barnett e Faytteville, que poderiam existir durante um século, são “mortas” nas condições presentes. É possível que o fluxo de investimentos à indústria do xisto não pare, mas a maioria destes será usada para sustentar o balanço.
Não se exclui que os preços para a gás for crescer, mas até este momento “a insensatez” da exportação se tornará evidente, diz a edição.