Peter Michael McKinley tem 62 anos e é diplomata de carreira, tendo entrado no Departamento de Estado em 1982. A Bolívia foi o primeiro país em que serviu. O seu último posto foi no Afeganistão. Antes disso havia passado pela Colômbia, Peru, União Europeia, Uganda, Moçambique, Bolívia e Reino Unido.
Missão cumprida, sai Liliane Ayalde (ex-USAID), entra Peter Michael McKinley (ex- embaixador no Afeganistão)! https://t.co/qxDLHLmLfH
— Eduardo Araujo (@joeduardoaraujo) 26 мая 2016 г.
O diplomata tem uma relação estreita com a América Latina. Filho de pais americanos nascido na Venezuela, ele passou parte da infância no Brasil e no México. Ele é pós-graduado em Estudos Latino-Americanos pela Universidade de Oxford e é autor do livro Pre-Revolutionary Caracas: Politics, Economy and Society, 1777-1811, publicado em 1985.
Ele também já ocupou cargos no gabinete do Subsecretário Regional de Assuntos Políticos, no escritório da África Austral e no Centro de Inteligência e Pesquisa do Departamento de Estado. O Itamaraty já confirmou sua indicação, que deve passar sem problemas pelo Senado.
O próximo passo para se tornar embaixador no Brasil será o aval do governo brasileiro, chamado de agrément, procedimento que costuma ser rápido.
Ayalde deixa o Brasil
O diplomata assumirá o lugar de Liliana Ayalde, que comanda a representação americana em Brasília desde outubro de 2014.
Lembramos que em 2012, o presidente paraguaio Fernando Lugo foi afastado do cargo pelo Senado, por 39 votos contra 4, depois de um rápido julgamento político em que foi considerado culpado por "mau desempenho", sendo substituído pelo vice-presidente Federico Franco. O processo de impeachment durou menos de 36 horas. Lugo declarou que considerava o impeachment como um golpe, “organizado pelos EUA”, informou a agência EBC. O vice-presidente Federico Franco assumiu o cargo da presidência do país no mesmo dia da consumação do impeachment.