"Na nomeação do ex-secretário-geral da OTAN Anders Fogh Rasmussen para o cargo de conselheiro extranumerário do presidente da Ucrânia não consigo discernir nenhum sentido militar ou prático. A Ucrânia precisa não tanto de dinheiro estrangeiro quanto de atenção por parte do estrangeiro. Por isso, a maioria das suas ações são para chamar a atenção", disse Konstantin Kosachev.
Ele apela a não relacionar o aparecimento de Rasmussen no palco ucraniano com quaisquer riscos no contexto da situação em Donbass ou para as relações da Ucrânia com a Rússia.
Segundo ele, o fato de a liderança do país vizinho ir consultar "mais uma figura que não se distinguiu até agora por ter pontos de vista pró-russos", não pode agradar. "No entanto, aparentemente, isso está perfeitamente de acordo com quadro atual da política de Kiev — não pode ser pior".