Na noite desta segunda-feira (30) na reunião com os militares das forças de reserva, que apoiam o governo do atual presidente, Maduro disse:
"Eu apelo para levantar um poderoso movimento de defesa da paz, da independência e contra o intervencionismo estrangeiro. Não à OEA! Fora a OEA, da Venezuela e da América Latina!"
De Washington foi relatado que a Argentina, chefe do Conselho Permanente da OEA, pediu uma reunião da organização para tratar da situação da Venezuela, a reunião deverá ser realizada nesta quarta-feira, 1 de junho.
A OEA também espera a apresentação de um relatório sobre a situação venezuelana por parte do secretário-geral, Luis Almagro, protagonista de um duro choque de opiniões com o presidente Maduro.
A Venezuela há anos que se recusa a debater os seus assuntos internos na OEA, tendo priorizado a União de Nações Sul-Americanas e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e do Caribe.