Fundadas por colonizadores gregos e macedónios no tempo de 26ª dinastia dos faraós egípcios, as cidades sobreviveram à ocupação do país, primeiramente pelas forças persas e depois por Alexandre, o Grande, antes de serem conquistadas por Roma durante o reinado da rainha Cleópatra.
Os mergulhadores, usando sonares laterais, magnetômetros de ressonância magnética nuclear e outros instrumentos avançados, conseguiram recuperar milhares de artefatos, que incluem centenas de ornamentos de ouro e de prata, bem como mais de 750 âncoras e 69 navios, a maioria dos quais remontam ao 6-2 séculos A.C.
Nesta semana, o Museu Britânico de Londres abriu uma exposição, apresentando o tesouro, no qual se incluem alguns monumentos de pedra dos faraós e deuses egípcios. Muito curiosa é uma estátua de Hapi, deus do Nilo, que olhava do alto para os portos das duas cidades, semelhante ao Cristo Redentor no Rio de Janeiro ou ao Colosso de Rodes, deus-titã grego.
Tendo escavado só cinco por cento desta “Atlântida” antiga, os cientistas estão mesmo no início da sua pesquisa, escreve a revista.