Em 30 de maio o presidente da Comissão Europeia Jean-Claude Juncker aceitou o convite para visitar o SPIEF. A informação foi também confirmada pelo porta-voz do presidente russo Dmitry Peskov.
“A minha visita a São Petersburgo, que tem um caráter mais econômico do que político, não servirá para a UE anunciar qualquer tipo de mudança em relação à Rússia”, notou.
A União Europeia e os Estados Unidos, após decretarem sanções contra certas personalidades e empresas russas, passaram a medidas restritivas contra os setores inteiros da economia. Em resposta, a Rússia restringiu as importações de produtos agrícolas aos países que introduziram sanções contra ela.
As sanções foram decretadas pela alegada participação russa no conflito interno na Ucrânia. Mas Moscou tem várias vezes declarado que não tem nada a ver com isso e só está interessada na pacificação da situação no país vizinho.
As sanções visavam agravar a situação na Rússia, mas vários especialistas já têm notado que é a própria Europa que sofre com elas e com o embargo declarado por Moscou em resposta. O SPIEF do ano passado mostrou que a situação também é contrária aos objetivos dos países que declaram as sanções: este evento de três dias não só contou com um número recorde de participantes, mas também resultou em contratos no valor de mais de 5 bilhões de dólares.