"O primeiro passo que devemos tomar é reexaminar e considerar o tempo e as circunstâncias políticas em que foram introduzidas as sanções Hoje, não estamos no mesmo ponto, que foi quando a crise ucraniana começou. Desde então, aconteceram muitos eventos, foi alcançado um acordo sobre o quadro de co-existência, um plano de ação. Todos devem agir com cuidado e objetivamente em conformidade com os acordos de Minsk", disse o diplomata grego.
Ele lembrou que uma proporção significativa das relações comerciais dos países da União Europeia vem justamente da Rússia, incluindo no domínio da energia.
"A Rússia é o principal fornecedor de energia para a Europa e a Rússia, por sua vez, tem grandes interesses comerciais em muitos países europeus", disse Ksidakis.
O diplomata disse estar convencido de que o "congelamento" das relações entre o Ocidente e a Rússia, que acontece hoje, é prejudicial para ambos os lados.
"Eu acho que nós precisamos olhar para a situação com cuidado, de forma discreta e descobrir como ‘descongelar’ as nossas relações", acrescentou.