“Quero organizar um processo histórico que mostrará para toda a nação a usurpação do poder (pelo parlamento) e a traição à pátria em que caiu a assembléia nacional” – escreve a agência AVN citando as palavras de Maduro.
O presidente explicou que a razão dessa acusação é uma recente declaração dada pelo chefe do parlamento Henry Ramos, em que ele fez um apelo à interferência de países estrangeiros na situação interna da Venezuela. A declaração foi feita por Ramos em 24 de maio, durante uma entrevista transmitida ao vivo pelo canal Blogovision, quando ele anunciou a intenção de discursar na ONU com um apelo internacional pela interferência na situação do seu país.
Maduro classificou o apelo de usurpação de poderes pertencentes exclusivamente ao presidente pelo parlamento . “Aquilo o que fez Ramos, é um crime” – destacou Maduro.
Henry Ramos, por sua vez, já reagiu às acusações de Maduro, dizendo com sarcasmo a seguinte frase: “Estou muito assustado”.