"Não haverá nenhuma intervenção do governo. Terminamos com isso", disse Parente em entrevista à agência Reuters.
Indicado pelo presidente em exercício Michel Temer, o ex-ministro e ex-chefe da empresa Bunge, Pedro Parente, assumiu a presidência da Petrobras em 31 de Maio, substituindo Aldemir Bendina, que renunciou à presidência e ao Conselho de Administração da estatal na última segunda-feira.
A Federação Única dos Petroleiros, por sua vez, divulgou uma nota condenando veementemente a aprovação do nome de Pedro Parente para a presidência da empresa.
“A ficha corrida dele (Parente) o desabona a gerenciar qualquer bem público, que dirá a mais importante empresa brasileira. Não temos dúvidas de que sua missão na Petrobrás será retomar o desmonte iniciado por FHC e que foi estancado no governo Lula”, afirmam os petroleiros.
A empresa Petrobras estava no centro de um escândalo de corrupção em 2014. Foi revelado, que alguns funcionários da estatal assinaram contratos e receber uma propina de 3% do valor do contrato. Este dinheiro depois foi utilizado para subornar políticos e funcionários. De acordo com as autoridades brasileiras, exageração dos preços e corrupção permitiu receber cerca de US$ 3,8 bilhões (cerca de R$ 14 bilhões).