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Petrobras quer pôr fim à intervenção do governo nos negócios da empresa

© AFP 2023 / YASUYOSHI CHIBA Manifestante com bandeira do Brasil na sede da Petrobras
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O novo presidente da Petrobras, Pedro Parente, declarou nesta quarta-feira (1) que pretende pôr um fim na intervenção do governo brasileiro nos negócios da empresa e prometeu prometeu restaurar financiamento.

"Não haverá nenhuma intervenção do governo. Terminamos com isso", disse Parente em entrevista à agência Reuters.

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De acordo com ele, a Petrobras deixará de contar com a assistência financeira do governo, e os preços dos combustíveis serão determinados de acordo com os interesses da empresa, e não as prioridades do governo.

Indicado pelo presidente em exercício Michel Temer, o ex-ministro e ex-chefe da empresa Bunge, Pedro Parente, assumiu a presidência da Petrobras em 31 de Maio, substituindo Aldemir Bendina, que renunciou à presidência e ao Conselho de Administração da estatal na última segunda-feira. 

A Federação Única dos Petroleiros, por sua vez, divulgou uma nota condenando veementemente a aprovação do nome de Pedro Parente para a presidência da empresa. 

“A ficha corrida dele (Parente) o desabona a gerenciar qualquer bem público, que dirá a mais importante empresa brasileira. Não temos dúvidas de que sua missão na Petrobrás será retomar o desmonte iniciado por FHC e que foi estancado no governo Lula”, afirmam os petroleiros. 

A empresa Petrobras estava no centro de um escândalo de corrupção em 2014. Foi revelado, que alguns funcionários da estatal assinaram contratos e receber uma propina de 3% do valor do contrato. Este dinheiro depois foi utilizado para subornar políticos e funcionários. De acordo com as autoridades brasileiras, exageração dos preços e corrupção permitiu receber cerca de US$ 3,8 bilhões (cerca de R$ 14 bilhões).

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