A mídia informou na quarta-feira (1) que a oposição síria, apoiada por assessores militares norte-americanos, iniciou uma ofensiva em direção à cidade de Manbij, no norte de país, controlada pelo Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia), com o fim de interromper o abastecimento de terroristas a partir da Turquia.
"Os EUA mantêm uma postura ambivalente sobre Daesh <…> neste caso, não se trata de cortar a comunicação deste grupo com a Turquia, mas de ampliar a área de controle curdo e depois usá-lo para os seus fins; na verdade, na Síria se repete de certa forma o cenário da Alemanha após a Segunda Guerra Mundial, quando esta ficou dividida em áreas de influência", disse Suleiman.
"Não desejamos e também não acreditamos que a Rússia jogue esses jogos, porém estamos preocupados com a possível evolução desta situação", acrescentou general.
Em uma entrevista publicada em abril passado pelo jornal The New York Times, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, anunciou que Washington espera acordar com a Rússia um novo sistema de observação do cessar-fogo na Síria.
O chanceler russo, Sergei Lavrov, chamou de "simplista" a proposta do presidente Obama, ressaltando que "o essencial é a luta contra os terroristas".