A jovem Alexandra Santos explicou, enquanto preparava uma das faixas do protesto, que a manifestação foi convocada como forma de mostrar apoio ao Brasil.
“Estamos aqui para dizer não à cultura do estupro, não ao sexismo, não à violência de gênero”, afirmou.
O protesto contou com integrantes de diferentes movimentos sociais e partidos políticos portugueses, além de brasileiros que vivem em Lisboa. Sandra Marques e Soraia Faustine, por exemplo, são integrantes do PAN (Partido Pessoas-Animais-Natureza) e juntaram-se à manifestação para rejeitar a violência contra as mulheres.
“Estamos aqui porque defendemos uma cultura de não-violência”, disse Sandra.
Jonathan Lopes, brasileiro, cientista social e integrante do Coletivo Andorinha, movimento surgido nos protestos contra o impeachment, também aderiu e justifica usando o contexto brasileiro. “Temos no Brasil um momento de retrocesso na garantia dos direitos das minorias, entre elas, das mulheres”, disse, em referência ao governo provisório montado no Brasil que não tem ministras e extinguiu a Secretaria de Políticas para as Mulheres.