A Senadora recordou que a decisão de adesão da Criméia à Rússia foi feita na base da vontade do povo da Crimeia por referendo. Em todo o país, mais de 95% dos russos apoiam esta decisão, disse ela.
"A adesão não foi feita apenas de acordo com o direito internacional, mas também foi feita justiça do ponto de vista moral e histórico", acrescentou Matvienko.
Em fevereiro de 2014, um golpe de Estado em Kiev levou novas forças ao poder na Ucrânia. As novas autoridades adotaram uma política de caráter nacionalista e totalmente voltada para o Ocidente, ameaçando restringir uma série de direitos e liberdades das populações de origem russa do país.
Preocupados com as consequências desta nova ordem, os habitantes da Crimeia, russos em sua grande maioria, optaram por se separar da Ucrânia através de um referendo realizado em março de 2014. Mais de 96% dos habitantes da península apoiaram a sua reintegração na Rússia. O Ocidente chamou a votação de "anexação". Moscou declarou que o referendo foi realizado em plena conformidade com o direito internacional.
As autoridades russas já declararam, em diversas ocasiões, que qualquer discussão sobre o novo estatuto da Crimeia está totalmente fora de questão.