Anteriormente, a organização havia apresentado um informe denunciando supostas atrocidades que teriam sido cometidas por Riad e seus parceiros no país, acusando a coalizão de ser responsável por 60% das 785 mortes registradas ao longo do último ano, inclusive com ataques diretos contra escolas e hospitais do Iêmen.
“They took us to a school that was destroyed by an airstrike. It was completely flattened.” Inside life in #Yemen.https://t.co/XLEjwuVGE1
— ICRC (@ICRC) 6 июня 2016 г.
Desde 2014, o Iêmen tem sido o cenário de um violento conflito entre forças do governo liderado pelo presidente sunita Abd Rabbuh Mansur Hadi e os rebeldes xiitas houthis, apoiados por unidades militares leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, zaidita (xiita).
No final de março do ano passado, uma coalizão internacional liderada pela Arábia Saudita (sunita) lançou uma campanha de bombardeios contra as posições houthis no Iêmen, a pedido de Hadi e com apoio dos EUA e de países europeus. Mais de três mil civis teriam sido mortos em decorrência desses ataques, segundo dados das Nações Unidas. De acordo com os rebeldes, no entanto, esses números seriam três vezes maiores.