Além de desenvolver soluções para a indústria, medicina e agricultura, o centro também vai possibilitar a fabricação de isótopos usados no diagnóstico e tratamento de doenças oncológicas. Com alta tecnologia, o centro será a principal instituição de pesquisa da Nigéria e também irá contribuir para a formação de especialistas altamente qualificados, desenvolvendo o ensino e a ciência no país.
Com o Quênia, a Rosatom assinou memorando para dar assistência ao desenvolvimento da energia nuclear no país. Além da construção e operação de usinas, o documento prevê a produção e utilização de isótopos na indústria, medicina, agricultura, manejo de resíduos radioativos, entre outros. O Quênia assumiu o compromisso de usar a energia nuclear para fins pacíficos.
O papel fundamental da energia nuclear na redução de gases nocivos ao meio ambiente foi destacado, durante a Atomexpo, pelo CEO da Rosatom, Seguey Kirilenko.
"O atual desenvolvimento da energia nuclear dá garantia de fornecimento aos consumidores a preços estáveis e muito contribui para a prevenção das emissões de CO² na atmosfera. Apenas na Rússia, até 2030, as centrais nucleares irão impedir a liberação de 711 milhões de toneladas de CO²", disse Kirilenko.
O Forum Internacional de 2016 aconteceu em Moscou e reuniu representantes do mundo inteiro incluindo Bolívia, Guatemala, Grécia, Zimbábue e Namímbia, que participaram do evento pela primeira vez. Ao todo, 5 mil pessoas estiveram na Atomexpo, que contou com a participação de quase 100 empresas.