De acordo com Janot, Aécio Neves teria atrasado o envio de documentos para a Comissão Parlamentar de Inquérito com a intenção de ganhar tempo para que dados que comprometessem nomes do PSDB fossem apagados.
O pedido chegou a ser autorizado pelo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, com a condição de que condução da ação fosse em caráter de sigilo e acompanhada por um oficial de justiça do Supremo.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), no entanto, negou a versão da Procuradoria-Geral da República, afirmando que não houve manipulação no documentos da investigação, impedindo a ação contra Aécio Neves.
Calheiros encaminhou uma petição ao STF afirmando que os dados mencionados eram públicos e estavam à disposição da Justiça.