Conforme reportagem divulgada pela revista “Isto É”, Dilma Rousseff se encontrou com Odebrecht entre o primeiro e o segundo turno da disputa eleitoral. Na ocasião, o empresário teria perguntado para a Presidenta se 'deveria mesmo' efetuar uma doação de R$ 12 milhões 'por fora' para o marqueteiro João Santana e o partido PMDB. Dilma teria respondido 'é para pagar'. A reprodução da conversa faria parte das negociações de Odebrecht para sua delação premiada.
Em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, Dilma criticou que “mais uma vez são veiculadas informações de maneira seletiva, arbitrária e sem amparo factual,” e afirmou que nunca interferiu pessoalmente com Odebrecht sobre benefícios financeiros a seu favor.
“Jamais intercedeu pessoalmente junto a qualquer pessoa ou empresário buscando benefícios financeiros para si ou para qualquer pessoa”, diz o texto
Na nota, Dilma ainda desaprovou o compartilhamento e reprodução da matéria pela mídia.
“A ofensiva de setores da mídia com o objetivo de atacar a honra pessoal da Presidenta Dilma Rousseff não irá prosperar. Está fundada numa calúnia. Cabe aos acusadores provarem as várias denúncias, vazadas de maneira seletiva, covardemente trazidas por veículos da imprensa que não têm compromisso com a verdade.”
A assessoria de imprensa finaliza o texto, dizendo ainda que Dilma Rousseff vai tomar medidas judiciais.
“A Presidenta Dilma Rousseff anuncia que irá tomar as medidas judiciais cabíveis para reparar os danos provocados pelas infâmias lançadas contra si."
Ao finalizar, a assessoria garante que "ela (Dilma) se mantém firme porque sabe que não há nada que possa incriminá-la. Sua trajetória política mostra seu sincero compromisso com as práticas republicanas, o combate à corrupção e a defesa da democracia brasileira.”