"Após a análise do pedido da Procuradoria-Geral da Ucrânia sobre a ordem de detenção e prisão provisória de Viktor Yanukovich foi deixada sem execução por motivos previstos no artigo 3 da Convenção Europeia de Extradição de 13 de dezembro de 1957" – disse Kurennoi.
Yanukovich fugiu para a Rússia em fevereiro de 2014, após seu governo ter sido derrubado em consequência de um golpe de Estado. No início de 2015 o Ministério Público da Ucrânia iniciou o processo judiciário contra o ex-presidente e solicitou a sua extradição à Moscou. O seu nome chegou a aparecer como procurado no site da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal), mas acabou sendo removidos em julho de 2015.
Após o golpe de 2014, o novo legislativo ucraniano mudou a Constituição do país e anunciou eleições presidenciais antecipadas, o que resultou na eleição do atual presidente Pyotr Poroshenko. Yanukovich, que continua residindo na Rússia, nunca passou oficialmente por um processo de impeachment.
Em maio deste ano, o advogado de Yanukovich informou que o ex-presidente não mudou de cidadania, residindo na Rússia como cidadão ucraniano.