“Bruxelas precisa de reformas? Sim. As instituições da UE precisam funcionar de modo mais transparente? Sim… A questão não é sobre se gostamos do Parlamento Europeu. Eu não gosto dele. A questão é: isso é melhor para nós, somos mais fortes estando ali? Precisamos fazer parte dessa organização, defender os interesses britânicos e as vagas de trabalho britânicas. Não somos do tipo que simplesmente vai embora. Preocupação com alguma coisa não é motivo para partir”, disse Cameron.
O primeiro-ministro inglês pediu aos seus compatriotas que não votem por uma “pequena Bretanha”. Segundo ele, a saída da zona do Euro (possibilidade denominada de Brexit pela imprensa) provocará perda da influência britânica no mundo. “Eu estou preocupado com o fato de, se a gente sair, a nossa economia sofrer, porque perderemos acesso a um mercado de importância vital para nós. Eu acho que é melhor para os britânicos defender os próprios interesses no âmbito da UE, e não aceitar a proposta de Nigel Farage de uma “pequena Inglaterra”, disse Cameron.
Nigel Farage, por outro lado, declarou que a UE atualmente está dando “boas vindas aos terroristas”. Segundo o político, a saída do bloco significará independência britânica e uma solução parcial do problema da migração que, segundo o líder do UKIP, é uma grande ameaça para a prosperidade do país.