Julian Assange participou do evento em Moscou a partir do seu asilo temporário na embaixada do Equador em Londres, via uma conferência em vídeo. A sua fala aconteceu um pouco mais de uma hora depois da intervenção do presidente russo, Vladimir Putin.
Para Assange, a gigante informática representa, no momento, uma espécie de "tradicional poder estatal dos EUA", trazendo como exemplo o ex-diretor da empresa, Eric Schmidt, que está agora chefiando o departamento de inovação do Pentágono.
Aliás, há um "parceiro" político da Google que Julian Assange indica. É a pré-candidata do Partido Democrata, Hillary Clinton. Para o fundador do WikiLeaks, trata-se de um favor mútuo.
Além de "parceiros", há "rivais". O principal deles é a China, diz Assange.
Corporações
Além disso, Julian Assange denunciou uma "fusão" entre as corporações e o Estado.
"80% do orçamento da Agência Nacional de Segurança [NSA] é privado", foram as suas palavras, seguidas por uma frase um pouco inquietante: "[A NSA] é o núcleo do Estado profundo dos EUA… Houve um alinhamento entre o governo e as corporações".