Na véspera, o diretor-geral da Agência Mundial de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, informou que a Coreia do Norte reativou um reator de 5 megawatts do Centro de Pesquisa Científica Nuclear de Yongbyon. Ele lembrou que os inspetores da AIEA estiveram na Coreia do Norte pela última vez em 2009, e que desde então a agência é capaz de monitorar o programa nuclear daquele país somente a distância.
"Tudo o que acontece na Coreia do Norte causa preocupação. Eles pegam o combustível nuclear usado do reator de cinco megawatts em Yongbyon, resfriam ele e, em seguida, o colocam numa unidade de processamento. É ali que eles obtiveram o plutônio para a realização dos testes nucleares precedentes. Dessa forma, eles repetem o processo" – revelou o funcionário do governo dos EUA.
Em resposta a isso, para reprimir o programa nuclear norte-coreano, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução aumentando o isolamento econômico do país asiático. A medida, no entanto, provocou uma escalação ainda maior das tensões, com o líder coreano Kim Jong-un ordenando preparativos para novos testes de mísseis e foguetes, sob o pretexto de aumentar a segurança contra a agressão de inimigos.