A respectiva informação foi divulgada pela Reuters em 7 de junho, com referência ao vice-governador do Banco Popular da China, Yi Gang.
O montante de dinheiro alocado aos Estados Unidos é o primeiro no âmbito do programa. O aumento de estatuto do país na lista de investidores de iuanes qualificados claramente mostra o nível extremamente alto de cooperação econômica sino-americana.
Na segunda-feira (6), no âmbito do primeiro dia de diálogo entre os dois países, o vice-ministro do Comércio chinês Zhang Xiangchen informou que em 2015 a China se tornou pela primeira vez o maior parceiro comercial dos Estados Unidos com uma circulação de mercadorias bilateral no valor de 558 bilhões de dólares.
O professor da Academia das Finanças russa Boris Rubtsov disse numa entrevista à Sputnik que apesar da turbulência ocasional nas bolsas de valores da China, os americanos continuam interessados no mercado de ativos chinês:
“Eu acredito que ele [mercado] é interessante, porque as perspectivas para a economia chinesa são muito atraentes, apesar das declarações de alguns pessimistas. A economia chinesa continuará crescendo, (embora) inevitavelmente com ritmos mais lentos, mas é claro, que ela está em desenvolvimento e que tem boas perspectivas, nomeadamente perspectivas no investimento.”
O especialista russo Boris Rubtsov opina que a ampliação das possibilidades para os investidores estrangeiros comprarem valores por iuanes garante a internacionalização da moeda nacional chinesa:
“Claro que tudo é feito para a internacionalização do iuan. Mas, neste caso, é feito no âmbito da política geral de abertura do mercado. Isto certamente contribui para a internacionalização do iuan.”