Os diplomatas temiam que a questão poderia dar origem a um confronto entre os países que pediam uma revisão das sanções, como a Itália, França, Hungria, Grécia, e aqueles que são a favor da prorrogação das medidas restritivas — Polônia e os países bálticos.
As fontes diplomáticas observaram que a atenção dos políticos da União Europeia em grande parte está focada na crise migratória.
Por isso, os apoiadores da normalização das relações com a Rússia por enquanto se abstém de fazer pressão nos outros países sobre as sanções.
Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, havia reconhecido que existe na UE uma crescente resistência à extensão das sanções contra a Rússia. "A posição comum sobre esta questão vai ser mais difícil de conseguir do que um ano atrás", concluiu.
As restrições impostas à Rússia expiram em 31 de julho. A decisão de alargar as medidas deve ser tomadas na reunião de cúpula da União Europeia em 28-29 de junho.