Os analistas de marketing da península prometeram encontrar uma possibilidade para ajudar os usuários a contornar as sanções e devolver o controle de suas páginas na rede social até o início da semana que vem.
Instagram supported Facebook in sanctions against Crimea https://t.co/lozGgMr6lQ pic.twitter.com/T0oXfYX0Ou
— Crimean News Agency (@qhacrimeaqha) 10 июня 2016 г.
De acordo com a vice-presidente da Associação de pequenos hotéis da Crimeia, Natalia Prachuk, o Facebook, no final das contas, decidiu sancionar a península.
"Seu fundador, Mark Zuckerberg, declarou sua intenção de bloquear as páginas das entidades peninsulares em fevereiro de 2015, mas fê-lo apenas no início deste verão", afirmou Prachuk, citada pela RIA Novosti.
Embora os serviços do Facebook sejam usados ativamente por um grande segmento do mercado da Crimeia, de acordo com Pinchuk, não aconteceu nada de critico, porque ainda tem outras redes sociais onde os empresários podem promover seus produtos.
"No geral, a situação não é fatal. Se houver necessidade, o povo da Crimeia pode encontrar uma saída e seguir em frente. Ainda funciona a publicidade em sites como o VKontakte e yandex.direct", acrescentou ela.
O governo da Ucrânia continua considerando a Crimeia como um território nacional temporariamente ocupado por forças estrangeiras. A autodeterminação da população da península tampouco foi reconhecida pelos países ocidentais, muitos dos quais adotaram sanções contra a Rússia.
As autoridades russas, por sua vez, já declararam em diversas ocasiões que qualquer discussão sobre o novo estatuto da Crimeia está totalmente fora de questão.