Com slogans de "#Fora Temer" e "Vem para a Rua", os manifestantes protestam contra as propostas de Reforma da Previdência, extinção de ministérios da área social, redução de recursos para as áreas de saúde e educação e criminalização dos movimentos sociais.
Em São Paulo, assim como em outras capitais, estudantes secundaristas engrossam as manifestações ao lado de sindicatos e diversos movimentos sociais. Em entrevista à Sputnik, a presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES), Camila Lanes, resume os objetivos das manifestações estudantis nesta sexta-feira:
"O movimento de hoje, não só em São Paulo como em todo o país, é o ápice de um movimento que começou há seis meses dentro e fora das escolas. Estamos reivindicando a revisão de uma série de medidas anunciadas pelo novo governo, como a extinção do Fórum Nacional de Educação, as tentativas do novo Ministério da Educação de privatizar o ensino público no país, as modificações nas grades, feitas de modo arbitrário de cima para baixo, sem consulta a estudantes, professores e sociedade, bem como os diversos tipos de censura que estão tentando impor aos grêmios estudantis e aos próprios professores. Hoje já são mais de 250 escolas ocupadas em todo o país."