Hudson, por sua vez, alertou a Europa para o fato de estar politicamente subjugada pelos Estados Unidos.
"Enquanto a Europa continua a ser quase uma colônia política dos EUA, ela pode esperar por mais austeridade e mais retração industrial", disse ele.
No que refere às relações entre o G7 e a Rússia, Hudson também advertiu contra a influência de Washington no grupo.
"As relações não vão melhorar muito até que o G7 esteja disposto a deixar a política dos Estados Unidos e da OTAN, e enquanto os países do G7 deixam sua política externa ser definida pelos comandantes militares da OTAN", disse ele.
Enquanto isso, em entrevista ao site alemão Russlandkontrovers, Sigmar Gabriel disse que a Rússia era um jogador global importante e que a exclusão do país do grupo a longo prazo só iria agravar as divisões existentes e não iria ajudar a alcançar qualquer solução política.
Os comentários do ministro alemão dos Assuntos Econômicos chegaram poucos dias depois de um alto conselheiro da chanceler alemã Angela Merkel dizer que hoje é muito cedo para discutir o levantamento das sanções contra a Rússia.
A extensão das sanções antirrussas será uma prioridade na agenda da cúpula de dois dias da União Europeia, que começa em 28 de junho. Se espera que Hungria, Chipre, Grécia, Itália e Eslováquia peçam o abrandamento ou levantamento das medidas restritivas.