Os ataques com drones, realizados em Paquistão, Iêmen, Somália, Afeganistão e outros países, foram de responsabilidade da CIA. Na época, o número extremamente alto de mortes de civis fez alguns oficiais do Paquistão questionarem os ataques, o que levou o Departamento de Estado americano a intervir.
A situação fez com que a CIA notificasse oficiais do Departamento de Estado sobre os horários dos ataques — às vezes, apenas meia hora antes. Portanto, Hillary Clinton, que chefiou o Departamento de Estado, e seus auxiliares efetivamente eram quem autorizava os ataques.
Segundo relatórios do FBI, os auxiliares de Hillary encaminharam algumas dessas notificações ao email pessoal da então primeira-dama. Foi assim que o FBI descobriu todo esquema dos emails.
A curta janela de tempo entre os avisos e a decisão fez com que Hillary usasse seu smartphone pessoal, que era mais rápido e conveniente, mas não era seguro. O uso do smartphone em combinação com seu servidor pessoal de email constitui mau uso de informação confidencial.