O autor lembra que as manobras, que duraram dez dias, teve a participação de 32 mil militares e milhares de veículos de serviço de 24 países. O evento foi bem recebido pelos aliados da OTAN na região, mas especialistas em Defesa advertiram que qualquer incidente poderia causar uma reação ofensiva por parte de Moscou.
“A OTAN realiza enormes exercícios de ‘defesa’ militar em suas fronteiras com a Rússia. Inclusive, o menor erro poderia provocar uma ‘reação ofensiva’ por parte dos ‘russos malvados’. De todo modo, por que a Rússia colocou seu país tão perto de nossas bases militares e de nossos exercícios militares ‘pacíficos’?”, ironizou Waggaman.
O artigo ainda aponta que apesar de o Pacto de Varsóvia não existir mais, a OTAN segue de pé e crescendo. Nos últimos 25 anos, foi a OTAN quem, junto a seus aliados, instalou bases militares e invadiu um punhado de países em todo mundo.
“Poderíamos, por favor, parar essa arriscada operação de bilhões de dólares e construir alguns hospitais ou algo parecido?”, encerra o autor.