A declaração foi feita por Federica Mogherini, Alta Representante da UE para Política Externa e Segurança.
"O tratado seguramente poderá aumentar a confiança na comunidade internacional e esse tipo de confiança contribuirá para a não proliferação nuclear e para o desarmamento. Em particular, isso tem a ver com regiões como o Oriente Médio. É preciso livrar essa região de todos os tipos de armas de destruição em massa e dos meios para seu transporte. Como primeiro passo, é preciso criar uma zona livre de armas nucleares no Oriente Médio atraindo os Estados da região para a CTBT," disse a política.
Segundo ela, até o momento, no mundo continua existindo a ameaça de que testes nucleares possam de novo ser realizados.
"O exemplo disso foram os testes realizados pela Coreia do Norte em janeiro de 2016, que foram duramente criticados por parte da União Europeia e a comunidade internacional," sublinhou Mogherini.
Dos 44 países necessários para o tratado entrar em vigor ainda faltam as assinaturas dos representantes da Índia, Paquistão e Coreia do Norte. O documento foi ratificado por 164 Estados, inclusive por 36 dos 44 países que ainda não assinaram o tratado. Estes incluem os EUA, China, Israel, Irã e Egito.