O secretário-geral da Organização, o uruguaio Luis Almagro, expressou no último domingo (12) confiança de que a reunião extraordinária do Conselho Permanente do grupo prevista para debater a crise na Venezuela ajude a encontrar soluções pacíficas para a nação sul-americana.
Segundo ele, cada país deve "abordar o tema a partir de uma dimensão ética para determinar se a ordem constitucional foi alterada na Venezuela, se há presos políticos e se podem ser abertos canais de assistência tanto institucional como humanitária”.
A chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, por sua vez, informou que vai à reunião da OEA disposta a defender junto aos aliados do grupo Alba — que somam onze países — seus "modelos de autonomia política, econômica e de soberania financeira".
A Venezuela vem enfrentando uma grave crise política e econômica, com de escassez de alimentos e medicamentos, além de uma inflação acima de 720%.