Nesta segunda-feira (13), a reunião está prevista para começar às 16h, com o depoimento de quatro testemunhas da acusação: Leonardo Albernaz, Secretário de Macroavaliação Governamental do Tribunal de Contas da União (TCU); Tiago Alves Dutra, Secretário de Controle Externo do TCU; Marcus Pereira Aucélio, que é ex-Subsecretário de Polícia Fiscal do Tesouro Nacional; e Esther Dweck, ex-Secretária de Orçamento e Finanças do Ministério do Planejamento.
Outras cinco testemunhas serão ouvidas na terça-feira (14), a partir das 11h. A Comissão do Impeachment vai questionar o ex-presidente do BNDES, Luciano Coutinho; o ex-Secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive; André Nassar, que é secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura; Gilson Bittencourt, ex-secretário adjunto da Casa Civil da Presidência da República; e o ex-coordenador-geral de Programação Financeira do Tesouro Nacional, Marcelo Amorim.
O ex-secretário Marcelo Saintive ainda pode ficar de fora da oitiva. A senadora Ana Amélia (PP-RS) apresentou requerimento que deve ser analisado pela Comissão nesta segunda-feira (13) pedindo sua dispensa. O mesmo acontece, com requerimento do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) pedindo o cancelamento do depoimento de Marcelo Pereira Amorim, ex-coordenador-geral de Programação Financeira do Tesouro.
O Presidente da Comissão do Impeachment, Raimundo Lira já afirmou que a etapa de oitivas, que inicialmente estava prevista para ser concluída até 20 de junho, vai ser prorrogada inicialmente em mais uma semana, para que as 40 testemunhas de defesa da Presidenta afastada Dilma Rousseff pode ser ouvida. Segundo Lira, essa mudança no calendário já estava prevista. Com a alteração, o Plenário do Senado poderá votar o relatório final da Comissão Especial do Impeachment somente na segunda semana de agosto.
As duas primeiras testemunhas de acusação no processo contra Dilma Rousseff foram ouvidas na última quinta-feira (9). A sessão durou 14 horas e na ocasião, Júlio Marcelo de Oliveira, procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), e Antonio Carlos Costa d’Ávila Carvalho, auditor do TCU, afirmaram que Dilma Rousseff sabia que estava violando as leis orçamentária e de responsabilidade fiscal.