“Um ciberataque sério pode ser classificado como um precedente para a aliança. Neste caso, OTAN poderá e deverá reagir”, disse Stoltenberg em entrevista ao jornal alemão Bild.
“Como (reagirá) — vai depender do nível da gravidade dos ataques”, completou o militar.
O secretário-geral disse ao jornal que a OTAN precisa se adaptar às ameaças cada vez mais complexas. Segundo ele, justamente por isso os países membros da aliança chegaram ao acordo de se defender de ataques no ciberespaço da mesma forma que de ataques contra alvos terrestres, aéreos e no mar.
Stoltenberg, em entrevistas anteriores, chegou a declarar que a OTAN estaria pronta para usar o artigo de defesa coletiva durante ciberataques, frisando que nem todo ataque do tipo seria respondido coletivamente. Ele também informou que a defesa contra ciberataques da OTAN não está contemplando nenhum inimigo concreto.