Em resposta, surgiu uma crítica imediata por parte da OTAN. O secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg se queixou que tais verificações inesperadas "violam a transparência e possibilidade de previsão" e também torna impossível seu controle.
"Um dos desafios que colocam os exercícios inesperados se coloca por eles serem um meio de não cumprir as obrigações e de não avisar da realização de exercícios inesperados", disse Stoltenberg.
O Ministério da Defesa aponta, entretanto, que a Rússia tinha informado os adidos militares dos países membros de Documento de Viena de 2011 sobre a verificação inesperada das Forças Armadas. A Rússia divulgou toda a informação voluntariamente.
"Isto é uma prova da intenção do Ministério da Defesa da Rússia em desenvolver as medidas voluntárias de transparência e de intensificação da confiança", disse um representante do ministério.
De acordo com o documento de Viena de 2011, os países membros da OSCE (57 países da Europa, Ásia e América) devem trocar informações sobre as forças militares e sistemas principais de armamento e equipamentos, sobre planejamento no âmbito da defesa e orçamentos militares.
O documento prevê o mecanismo de consultas e cooperação em ligação com a atividade militar extraordinária relativamente a incidentes perigosos do caráter militar.