Força Aérea dos EUA bombardeia Talibã apesar de sua 'missão não-combatente'

© AFP 2023 / Comando Central da Força Aérea dos EUAAviões F-18E Super Hornets da Força Aérea dos EUA voando sobre o norte do Iraque, 23 de setembro 2014
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Em 2016, a Forças Aérea dos EUA, apesar de sua "missão não-combatente", realizou a maioria de seus ataques contra militantes do grupo radical de Talibã, apoiando as forças do Afeganistão, mostra uma pesquisa do Bureau de Investigações de Jornalismo de Londres.

Os ataques aéreos foram suspendidos no fim do ano de 2014, quando a coalizão chefiada pelos EUA suspendeu sua missão no Afeganistão. Desde 1 de janeiro de 2015, a aliança iniciou uma nova operação não militar, chamada "Apoio Decisivo".

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Os objetivos dos militares estadunidenses após do início da "missão não-combatente" incluem ensino, consultas e apoio às forças de segurança do Afeganistão, o que limita as possibilidades do contingente estrangeiro realizar ataques diretos contra os militantes, com a exceção de casos de autodefesa e operações contra as organizações terroristas de Al-Qaeda e Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia), diz a pesquisa.

Entretanto, o Bureau destaca que os bombardeamentos realizados testemunham que os EUA gradualmente desempenham um papel na eliminação do movimento rebelde de Talibã. Dos 347 ataques aéreos dos primeiros cinco meses deste ano, mais de 200 (cerca de 61%) foram realizados para "liquidar a ameaça", destacam os representantes dos EUA no Afeganistão. Ao mesmo tempo, os militares americanos não fazem nenhuma diferença contra quem eles conduzem estes ataques preventivos, informa a pesquisa.

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Além disso, na semana passada Washington aprovou o alargamento dos poderes dos militares estadunidenses na missão conjunta com as forças de segurança afegãs contra o Talibã, e o número de mísseis lançados, de janeiro a maio de 2016, atingiu as 451 unidades (contra 189 no mesmo período de 2015).

De acordo com o novo plano, em momentos-chave, o comandante do contingente americano, John Nikolson, receberá os poderes de dirigir os militares da coalizão para as missões de combate juntamente com as forças do Afeganistão, escreve a pesquisa.

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