"Os protestos marcam o ponto mais baixo nas relações entre os EUA e o Japão no que diz respeito a Okinawa, e colocam em risco os planos dos EUA de mover sua base para outra parte da ilha", diz o artigo.
"Todas as bases dos EUA no Japão devem ser fechadas. Eu quero Abe ouça o que o povo de Okinawa está dizendo", disse Ryoko Shimabukuro, um funcionário público de 28 anos que participa do protesto.
Segundo a publicação, a última vez que os japoneses de Okinawa foram a manifestações em tão larga escala foi vinte anos atrás, depois de três militares dos EUA tinham sequestrado e estuprado uma menina japonesa de 12 anos. Como resultado da manifestação, os EUA e o Japão concordaram em 1996 em transferir a base militar de Futenma, localizada num bairro densamente povoado de Okinawa, para outra parte da ilha. Entretanto, esse plano acabou por não ser realizado.
No entanto, as manifestações contra as bases militares norte-americanas ocorrem em Okinawa constantemente.
Depois disso, uma oficial da Marinha norte-americana provocou um acidente por dirigir embriagada. Ela foi presa e os americanos introduziram na ilha a "lei seca" para os seus militares que, segundo as últimas informações da mídia, foi "parcialmente aliviada" depois de apenas 11 dias após sua introdução.
Em Okinawa, hoje em dia estão baseados 50 mil militares norte-americanos, dos quais 30 mil estão em bases militares. Os EUA ocuparam esta ilha até 1972, agora uma quinta parte da ilha permanece sob controle do exército americano.