Conforme o acordo, as parcelas terão inicialmente desconto de 100% entre julho e dezembro de 2016, e o desconto vai reduzindo de forma escalonada a cada bimestre até ser zerado ao chegar em julho de 2018, quando o estados voltarão a pagar o valor integral das prestações.
De acordo com a Agência Brasil, Perillo, a crise financeira no Rio de Janeiro, que decretou estado de calamidade financeira na sexta-feira (17), não foi discutida com o Ministro da Fazenda. O governador interino do Rio, Francisco Dornelles também não quis falar com a imprensa ao chegar para o encontro com Meirelles.
Depois de aceitarem a carência de seis meses no pagamento das parcelas da dívida até dezembro, os governadores se reuniram com o presidente interino Michel Temer e o Presidente do Senado Renan Calheiros.
Através de sua conta no Twitter, Temer brincou com o bordão que pede a sua saída do governo, usado por grupos contrários ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, para destacar que os estados terão carência até o final de 2016.
“Em primeiro lugar, até o mês de dezembro, haverá carência”, diz o post.
#DividasDosEstados: Em primeiro lugar, até o mês de dezembro haverá carência.
— Michel Temer (@MichelTemer) 20 июня 2016 г.
Em seguida, Temer explica na rede social, que os pagamentos que não se deram em função de liminares, serão feitos em 24 meses a partir de julho. O presidente interino disse ainda que cinco linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vão ser alongadas por mais 10 anos. Michel Temer reafirmou para os governadores que o governo vai inserir a limitação de gastos públicos dos estados no projeto que tramita no Congresso.
Confira a íntegra do discurso de Michel Temer: