Moradora do estado do Paraná, ela nasceu em 30 de janeiro de 1896 na cidade de Reserva. Atualmente, Jesuína mora em Rio Branco do Ivaí, a 300 quilômetros de Curitiba, com a neta, de 53 anos. Ela tem 36 netos, 63 bisnetos e 44 tataranetos. Três de seus filhos, dos 15 que teve, ainda estão vivos.
Recentemente, o Instituto Nacional de Seguro Nacional (INSS) em Apucarana bloqueou a aposentadoria dela por suspeita de que ela já tivesse morrido. Ao se apresentar na agência, os funcionários ficaram pasmados com a idade da mulher e recomendaram que Jesuína fosse incluída no Livro de Recordes do Guinness.
Paranaense de 120 anos espera entrar para o livro dos recordes https://t.co/mdz8UWjy08 pic.twitter.com/BVIU5QQeGj
— Estadão (@Estadao) 19 июня 2016 г.
O advogado Valdir Correia dos Santos enviou para o Guinness uma certidão antiga de Jesuína, mas pediu uma certidão atualizada do Livro de Registros, porque 1896 eram outros tempos. Agora o advogado espera a chegada do documento para provar que Jesuína é a pessoa mais velha ainda viva.
"Até os 110 anos ainda pegava lenha para acender o fogo", disse Dalíria.
Segundo a neta, o segredo da longevidade de Jesuína é comida sem conservantes.
"O milho, feijão, legumes, verduras e frutas, ela e o marido plantavam. Também criavam galinha e um porquinho. Era tudo sem conservantes".
Hoje o recorde mundial de idade pertence à francesa Jeanne Calment, que morreu em 1997, aos 122 anos. Emma Morano, da Itália, nascida em 1899, está registrada no Livro dos Recordes como mulher velha do mundo ainda viva.