No entanto, a decisão de permitir as pessoas que se identificam como mulheres a tomar banho topless é bastante problemática. Antes, uma série de balneários na Suécia tinha um horário especial para as mulheres para combater o assédio sexual e atrair mais nadadores muçulmanos, por causa de várias incidentes desagradáveis.
"Há um risco de colisões com outras culturas e religiões. Existem mulheres [muçulmanas] que nadam completamente vestidas. Mesmo as pessoas sem limitações religiosas ou culturais podem se sentir ofendidas por mulheres que se banham sem roupa", disse Carina Engstrom, chefe de uma casa de banhos públicos de Estocolmo.
A decisão, que foi inicialmente aplicada aos “intergêneros”, é considerada como o primeiro passo para a legalização de topless em público, uma coisa que provoca a crítica de muitas pessoas.
“Numa sociedade igualitária, as mulheres devem ter direitos iguais aos dos homens quando começam exercendo suas liberdades corporais em público”, declarou a debatedora Amanda Soltanian em seu artigo no Dagens Nyheter, o maior jornal da Suécia. “O top de biquíni é uma grande invenção para as mulheres que sentem necessidade dele na vida cotidiana, mas onde foi expressada a ideia de que o top de biquíni é obrigatório?”, pergunta ela retoricamente.
Uns 61% dos suecos acham que cada pessoa, independentemente do gênero, deve ter o direito de nadar topless, revela uma pesquisa realizada por SVT.