O acidente que acabou não tendo maiores consequências não foi, evidentemente, um caso raro nos vastos mares brasileiros. Mas deve ter sido o único com uma trilha sonora tão conveniente.
Na história mais recente da navegação nacional, são muitos os episódios de naufrágio ou quase naufrágio. Alguns, talvez, engraçados, outros, muito tristes.
Em outubro passado, um navio que carregava 700 toneladas de óleo e cerca de 5 mil bois afundou no porto de Vila do Conde, em Barcarena, nordeste do Pará, matando vários animais.
Em novembro, uma escuna com 13 turistas naufragou em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, após ser atingido por uma forte onda em alto-mar. Oito pessoas foram resgatadas com vida. As outras, no entanto, não foram encontradas.
Também em novembro passado, uma lancha de 46 pés afundou na praia da Enseada, em Bertioga, no litoral de São Paulo, após uma pane. Esse acidente, felizmente, não deixou vítimas.
No final de maio, um barco de pesca afundou em um rio perto do município de Juara, no Mato Grosso, com três pessoas. Apenas um conseguiu escapar e nadar até a margem. Os corpos das duas vítimas foram encontrados dias depois do acidente.