Atualmente, de acordo com o que informou o presidente do Conselho do Fundo Skolkovo Igor Drozdov, tais empresas mundiais como Panasonic, Intel e Morton (grande empresa construtora russa) já têm seus centros de pesquisa no território de Skolkovo, e Microsoft e Cisco pretendem em breve fazer parte desta lista.
No evento, que contou com representantes de todos os países do BRICS, o Brasil foi representado pelo vice-presidente do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) Mauro Maia e pela Coordenadora Geral de Assuntos Internacionais do INPI Rafaela Guerrante.
"Não tivemos dentro do país um sistema de inovação adequado desenvolvido da mesma proporção. O sistema de inovação no Brasil hoje está em desenvolvimento e ele se dá na sua maioria dentro das universidades, a partir de uma lei de inovação que foi constituído em 2004".
A Sputnik conseguiu falar com os altos representantes do INPI para discutir os problemas atuais no âmbito do tema de proteção de direitos da propriedade intelectual.
"O grande desafio dos BRICS é encontrar um consenso diante de vários problemas que existem em cada um dos países", notou Maia.
Falando sobre a possibilidade de diminuir o custo da patenteação no futuro, o vice-presidente do INPI disse que a questão pode surgir e que "no Brasil a gente tenta dar caminhos <…> inclusive com o benefício de taxas".
A colega dele, Rafaela Guerrante, informou que atualmente existe também a proposta de oferecer o desconto de 50% para universidades.
De acordo com ela, no âmbito do PCT (que é o Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes) existe uma proposta ainda não aprovada, mas sim discutida inclusive no âmbito do Comitê da OMPI de conceder 50% de desconto às universidades que usarem o sistema. "Talvez isso possa ser uma proposta a ser uniformizada no nível do BRICS", disse.