Além disso, de acordo com a documentação, que fica na disponibilidade de El País, a Assembleia intimou Pablo Iglesias, Inigo Errejón e Juan Carlos Monedero, entre outros fundadores do partido espanhol Podemos a comparecerem ante o tribunal venezuelano em 6 de julho. O partido negou qualquer ligação entre o financiamento e o governo do país da América Latina.
Thanks, @OwenJones84. We'll get it. Unid💜s Podemos #MujeresCambiandoPais26J pic.twitter.com/cIyd08bvRk
— PODEMOS (@ahorapodemos) 21 июня 2016 г.
Freddy Guevara, presidente do Comitê de Controladoria, abriu na semana passada abriu uma investigação oficial sobre os US$ 7,16 milhões (cerca de R$ 25 milhões) que o Centro de Estudos Políticos e Sociais (CEPS, na sigla em espanhol) ligado ao partido Podemos teria recebido entre 2003 e 2011. De acordo com parlamentar, o dinheiro, supostamente, foi usado para promover o partido, fundado em 2014.
Iglesias já afirmou que não comparecerá ante o tribunal venezuelano para dar explicações e negou qualquer ligação entre o Governo venezuelano e o financiamento do partido Podemos, argumentando que quem tem a competência para investigar o assunto são os tribunais espanhóis.
Assembleia venezuelana quer ouvir Podemos sobre suposto financiamento ilegal: Opositor Freddy Guevara, presid… https://t.co/FOicfdOsie
— Rodrigues News (@Umateus) 22 июня 2016 г.
Guevara pediu em carta chamada "cooperação valiosa", para que o Ministério das Finanças da Espanha, liderado por Cristobal Montoro, lhe forneça as declarações de impostos do CEPS entre os anos 2002 e 2016.
"Nós procuramos informações para saber se teve esse desembolso, se houve transferências para fundar o partido e se as coisas declaradas para um fim foram para outro", explicou Guevara às autoridades espanholas. "Se foi cometido algum ato ilegal, deve ter ocorrido algum tipo de legitimação ou lavagem de dinheiro, e precisamos de informações das autoridades espanholas, para que nos orientem sobre o assunto", acrescentou ele.