Em entrevista à Sputnik, o chanceler do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, disse que a votação da Carta Democrática poderá acontecer em uma nova etapa, caso uma nova reunião seja convocada.
"Era esperado. Um eventual debate sobre a Carta Democrática depende agora do pedido de algum Estado ou do secretário-geral", disse ele minutos depois do fim da sessão.
A maioria dos países membros da OEA votou nesta quinta a favor de manter a ordem do dia que previa escutar o informe do secretário-geral, Luis Almagro, que há alguns meses invocou a Carta Democrática da organização contra a Venezuela. No entanto, após o seu pronunciamento, a sessão foi marcada apenas por discursos de representantes de diferentes Estados, sem nenhuma definição concreta.
O Uruguai, que votou a favor do pronunciamento de Almagro, disse não prever um pedido para que se inicie um eventual processo de suspensão da Venezuela.
"Estamos esperando", disse Nin Novoa.