O deputado do Luxemburgo Mady Delvaux acaba de elaborar um relatório provisório com a Comissão dos Assuntos Jurídicos do Parlamento Europeu que poderá levar à concessão de direitos específicos aos robôs, que serão chamados de "pessoas eletrônicas".
É raro que uma proposta do Parlamento Europeu refira Frankenstein, Pigmaleão ou Golem, mas a proposta em questão faz exatamente isso – chama a atenção ao trabalho atual na esfera de criação de robôs.
Happy to announce that the draft report on civil law rules on robotics is now online: https://t.co/IetdgdZN0A #robotics #AI @EP_Legal
— Mady Delvaux (@mady_delvaux) 2 июня 2016 г.
O documento sublinha que podemos estar à beira de uma nova revolução.
I love @mady_delvaux's robots report:) but beware of AI revolution! #AI #ROBOTOVERLORDS https://t.co/O6RszgbZJ8 pic.twitter.com/VuZq43FXBo
— Carolyn Scott (@TotallyCarolyn) 23 июня 2016 г.
O autor explica detalhadamente a importância de considerar as ações dos robôs criados com tecnologias humanoides no quadro legal, nomeadamente em casos nos quais a inteligência artificial atinge um nível no qual a máquina "pode parcialmente ou completamente ser considerada responsável por suas ações ou omissões".
A proposta também coloca a questão sobre o estatuto legal que deve ou não deve ser atribuído aos robôs. Tal atribuição significaria que certas decisões tomadas pela inteligência artificial podem ser consideradas como pertencentes a "pessoas eletrônicas" em casos em que as suas decisões e interações com terceiras pessoas sejam anônimas.
Mady Delvaux: We need regulatory frameworks in robotics, roboethics. Robots must be friends! #RoboticGovernance @RoboticsEU @eu_Robotics
— Dominik Boesl (@NickBoesl) 21 марта 2016 г.
Os parlamentares europeus votarão na proposta, embora já seja claro que esta provocará debates interessantes, já que muitas empresas argumentam que número excessivo de leis que tratam da tecnologia robótica ainda não criada podem prejudicar o processo de pesquisa e desenvolvimento atual.