“Nos últimos 14 anos eu milito para que isso mude. No meu caso, como eu entrei na justiça contra o agressor, ele fugiu do país. Eu, logicamente, fui buscar apoio com o governo japonês, mas eles me disseram não poder fazer nada”.
Segundo Catherine, ela, por conta própria, descobriu que seu agressor foi preso nos EUA por um outro crime. Mesmo assim, o governo do Japão não pode ajudar a sua causa.
“Conforme o acordo sobre o status de forças armadas, os militares dos EUA são obrigados somente a respeitar as leis do Japão, mas sem obrigação de cumprí-las. Naquela época eu disse a eles (oficiais japoneses) que então chegou a hora de mudar os acordos, que obviamente não estão protegendo de modo algum as vítimas de agressões. As vitimas e os parentes de vítimas eram tratados como criminosos”, disse Fisher.
Catherine lamentou muito as últimas notícias sobre estupros e mortes de japoneses por militares norte-americanos em Okinawa e disse que vai continuar a sua militância. Atualmente a australiana está organizando a realização de uma exposição sobre as vítimas da violência de militares norte-americanos no Japão.