Cerveró está preso desde janeiro de 2015, no âmbito da Operação Lava Jato, por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. Ele foi condenado a 27 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, mas ainda é réu em outros dois processos.
Após acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF), e autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, Cerveró teve o benefício de prisão domiciliar concedido.
Durante o voo de Curitiba para o Rio, Cerveró foi hostilizado, por passageiros que o chamaram de “ladrão”, “pilantra” e “safado”.
O ex-diretor internacional da Petrobrás, vai ter que seguir diversas regras para não perder o benefício de prisão domiciliar, como por exemplo, terá que utilizar uma tornozeleira eletrônica, não vai poder deixar o país, e só poderá sair de casa em situações de emergências médicas e audiências na Justiça.
Conforme parte do acordo de delação, Nestor Cerveró já se comprometeu a devolver mais de R$ 17 milhões aos cofres públicos, referente aos crimes que assumiu nas investigações da Lava Jato.