É o caso da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, curso que tem 840 vagas e mais de 20 especializações e têm driblado a paralisação com professores ministrando aulas em bibliotecas, auditórios e outras instalações. A manobra, porém, tem acirrado o clima de tensão entre alunos favoráveis à paralisação total e os que não abrem mão de continuar o curso. Há vários incidentes de confrontos entre as duas partes, embora até o momento a polícia ainda não tenha sido obrigada a intervir para apaziguar os ânimos.
Embora reconhecendo o direito à greve e às reivindicações, o diretor da Faculdade de Filosofia, Sergio Adorno, se mostra preocupado com o clima de apelo à violência. Os estudantes apoiam a paralisação dos professores e reivindicam o cumprimento da lei de cotas nos cursos e a contratação de profissionais de ensino. As mesmas reivindicações têm sido defendidas em outras universidades que têm registrado paralisação de cursos, como a Unicamp e a Unesp.
A Sputnik tentou, sem sucesso, contato com o diretor Sergio Adorno.