A renovação foi assinada pelo Comitê Automotivo Brasil/Argentina após dois dias de reuniões. O novo documento prevê que a partir de 1º de julho de 2019, se alcançadas as condições para o aprofundamento da integração produtiva e o desenvolvimento equilibrado de estruturas produtivas e de comércio, o flex do comércio bilateral do setor automotivo será de US$ 1,7 para cada US$ 1, após prévio acordo entre as partes.
De acordo com o ministério, a renovação do acordo bilateral trará benefícios mútuos, ao conferir maior previsibilidade ao setor.
“Depois de muita negociação, chegamos a um acordo por mais quatro anos, que traz muita previsibilidade para o setor e que estabelece bases para o livre comércio automotivo a partir de 2020, uma grande vitória para a indústria nacional", disse o ministro Marcos Pereira, em comunicado enviado à imprensa.
Em junho de 2014, os dois países assinaram um acordo automotivo, válido até junho de 2015. No final do ano passado, o acordo foi prorrogado, e os dois países continuaram negociando as cláusulas para a renovação. O Brasil tentava ampliar a margem do chamado sistema flex. Já a Argentina queria estender às autopeças do país o regime Inovar Auto, que prevê isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de fabricantes brasileiros que cumprem metas de investimento em pesquisa e de desenvolvimento de novas tecnologias.