“Verificou-se que não foi cogitada a incidência de ondas nos tabuleiros da ciclovia, não tendo havido uma reunião para o estudo dessa incidência. A solução construtiva revelou-se frágil na fixação dos tabuleiros”, ressaltou a polícia em nota à imprensa.
No inquérito, foram ouvidos especialistas em engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que produziram um relatório apontando que as ondas que atingiram a ciclovia são raras, mas não inéditas. De acordo com as informações creditadas pelas polícia ao relatório da UFRJ, conclui-se que não se tratou de uma ressaca extrema, “eventos que ocorrem em intervalos de 40 a 50 anos, de acordo com o levantamento feito por meio de notícias de jornal de 1850 até 2010”.
A Ciclovia Tim Maia foi inaugurada no dia 17 de janeiro deste ano, ao custo de R$ 44 milhões. Ela liga Ipanema a São Conrado, beirando o mar e faz parte de um grande traçado cicloviário, possibilitando que uma pessoa possa pedalar desde o centro do Rio até o Recreio dos Bandeirantes.
A prefeitura do Rio informou que não vai se pronunciar por enquanto e que falará ao longo do processo judicial.